Mulher morre após procedimento estético em clínica da Pampulha, em BH

Ela passou por cirurgias nos seios e no abdômen, mas teve parada cardíaca

Mulher morre após procedimento estético em clínica da Pampulha, em BH
Foto: AUDIBERT / STOCKXPERT

Por Isabela Abalen

Uma mulher de 28 anos morreu dentro de uma clínica de estética na região da Pampulha, em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (29 de maio). Ela teve complicações após passar por dois procedimentos, nos seios e no abdômen (mamoplastia e abdominoplastia). 

De acordo com informações iniciais da Polícia Militar, a corporação foi acionada por volta das 7h em uma clínica localizada na avenida Portugal. A paciente passou pelas cirurgias nessa terça-feira (28), mas teve complicações horas depois. Nesta manhã, passou por parada cardíaca e morreu dentro do estabelecimento. 

A Polícia Civil informou que instaurou inquérito para investigar a morte da mulher. A perícia oficial coletou vestígios que vão subsidiar a apuração. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico-legal Dr. André Roquette (IMLAR), onde passará por exames. 

De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), a clínica de estética está regular, com alvará sanitário vigente. A última vistoria no local foi realizada no dia 15 de maio, há duas semanas, e "não foram encontradas irregularidades", informou. 

O que diz a clínica? 

A clínica e hospital HD Bellagio, na avenida Portugal, disse informar o falecimento da paciente "com profunda tristeza" e que está fornecendo apoio técnico e emocional à família. "Queremos expressar nossas sinceras condolências à família e aos amigos, os quais continuarão acolhidos pela nossa equipe", informou por meio de nota. 

A administração do estabelecimento garantiu que os procedimentos foram conduzidos conforme os protocolos médicos. "Tanto o médico responsável pela cirurgia, quanto o Hospital permanecerão cooperando plenamente com as autoridades competentes para esclarecer todas as circunstâncias", afirmou. 

"A perícia será necessária para confirmação da causa mortis, observando que o
prontuário médico é documento sigiloso, nos termos dos arts. 2° e 3°, da Lei
Federal n° 8.069/90 e art. 89 da Resolução n° 1.638/02 do Conselho Federal de
Medicina, cujo conteúdo deve ser discutido de forma privada entre a equipe médica, a família e as autoridades competentes", conclui.