Cocaína rosa: a droga pouco comum no Brasil e seus perigos
Vale lembrar que a produção, venda e consumo da cocaína rosa são proibidos em todo o mundo.
Por Plox
17/04/2023 15h41 - Atualizado há cerca de 17 horas
A morte da brasileira Emmily Rodrigues, de 26 anos, na Argentina, trouxe à tona o tema da cocaína rosa. A jovem caiu do sexto andar de um prédio e a autópsia apontou que ela havia consumido essa droga. O empresário Francisco Sáenz Valiente, que estava no apartamento com Emmily, negou ter fornecido a substância, mas admitiu tê-la em sua residência.
O que é a cocaína rosa?
Embora seja chamada de cocaína, a substância rosa possui composição e efeitos distintos da cocaína tradicional. Conhecida também como "tusi", "2-CB", "pink powder", "vênus", "erox" e "nexus", a droga possui propriedades alucinógenas e pode ser encontrada em pó, cápsulas ou comprimidos. Devido ao seu alto custo de produção, a cocaína rosa é consumida principalmente por pessoas com maior poder aquisitivo.
Riscos e efeitos da droga
O consumo da cocaína rosa provoca euforia inicial, seguida de alucinações, pois a substância faz parte do grupo das anfetaminas, que estimulam o sistema nervoso central. Isso leva ao aumento das frequências cardíaca e respiratória, alterando a pressão arterial e a temperatura corporal. Em doses extremas, a droga pode causar sobrecarga no coração, resultando em infartos.
A dependência química é um dos riscos associados ao consumo da cocaína rosa, e o uso excessivo pode levar a overdoses. Durante as alucinações, os usuários podem realizar ações extremas, sem noção exata da realidade.
Presença da droga no Brasil
Embora a cocaína rosa tenha se popularizado em países como Colômbia e Espanha desde 2022, sua presença no Brasil ainda é rara devido ao seu alto preço. Vale lembrar que a produção, venda e consumo da cocaína rosa são proibidos em todo o mundo.
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