PM poderá prender em casos de aglomerações no fim de ano em Minas

PM poderá prender em casos de aglomerações no fim de ano em Minas
Divulgação

A Polícia Militar de Minas Gerais afirmou, nessa terça-feira (22), que poderá prender quem estiver em aglomerações durante as festas de fim de ano. O anúncio foi feito numa entrevista coletiva na Cidade Administrativa. Segundo o comandante-geral Rodrigo Rodrigues, a corporação operará nos 853 municípios mineiros. A determinação é do governador do estado, Romeu Zema (Novo).

De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar, Rodrigo Rodrigues, essa é uma medida para evitar aglomerações neste momento em que os casos de Covid-19 estão em alta. O secretário de Estado de Saúde, Carlos Amaral, conduziu a entrevista coletiva da qual o coronel participou. O comandante também afirmou que dará apoio às equipes de fiscalização dos municípios nos casos de eventos que gerem aglomerações.

“Estamos para dar apoio e atuar em resposta a essa necessidade. Primeira parte, orientação e conscientização. Parlamenta com as pessoas envolvidas. Mostra a importância de cumprir as orientações para proteção da vida delas, proteção de outros e não fazer o vírus circular muito mais. Mas, em último caso, fazer valer o poder de polícia. E aquela pessoa poderá ser conduzida sim”, informou o comandante Rodrigues.

Ademais, o comandante-geral Rodrigues disse que os policiais darão apoio aos fiscais dos municípios para cumprir as regras de isolamento social. Conforme dito na coletiva, as viaturas devem usar os megafones para orientar, conscientizar a população e dispersar aglomerações. O anúncio sobre a atuação da PM para conter as possíveis aglomerações de fim de ano foi feita por Zema (Novo), nas redes sociais.  

‘Fique em casa!’

“Cada um tem que fazer a sua parte para que Minas continue sendo o Estado que melhor combate a pandemia. Fique em casa!”, escreveu Zema, na legenda. “Determinei à @pmmg190 que intensifique a atuação neste fim de ano para evitar aglomerações nas ruas e conscientizar os mineiros. Estamos vendo um número crescente de casos e ocupação de leitos”, escreveu na postagem.  

O comandante-geral Rodrigo Rodrigues reforçou que a primeira atuação da Polícia Militar em caso de aglomerações será para conscientizar. Em caso de orientar o cidadão e ele não cumprir, o coronel disse que fica compreendido como desobediência, o que pode levar à prisão. Segundo ele, na maior parte das abordagens policiais, as pessoas atendem às orientações, e que acaba não sendo necessária medida mais drástica.