Barranco desaba no Carlos Prates, atinge dez caminhões e danifica casas
Duas residências ficaram parcialmente interditadas e os moradores puderam permanecer no local; os caminhões estragados são de uma empresa que aluga uma garagem no local

Por NATÁLIA OLIVEIRA
O desabamento de um barranco no bairro Carlos Prates, região Noroeste de Belo Horizonte, atingiu dez caminhões que estavam em uma garagem na rua professor Mário Casassanta e causou a interdição parcial de duas casas neste domingo (7). "Moradores podem permanecer em suas residências. Os responsáveis foram notificados a adotar medidas de mitigação do risco e de segurança", informou a Defesa Civil da capital.
Nesta segunda-feira (8), os responsáveis pelos veículos contabilizavam os danos. “Sete caminhões ficaram bastante danificados, alguns capotaram, houve batida um no outro e três tiveram poucos danos. Dois ônibus que também estavam na garagem foram afetados. Eles não eram da nossa empresa”, contou João Luiz Costa, funcionário da empresa dos caminhões.
A garagem é alugada pela empresa para guardar os caminhões que são usados para fazer mudança. “Graças a Deus não tivemos nenhum ferido. Tinha um caminhão com os produtos de uma mudança para sair hoje de manhã, mas ainda bem que ele não foi afetado”, explicou.
Segundo ele, por enquanto, a empresa está tentando minimizar os prejuízos. Algumas mudanças programadas para esta segunda precisaram ser canceladas. O total de prejuízos com os danos aos veículos ainda será contabilizado.
Susto
Os moradores que residem próximo ao barranco tomaram um susto com o deslizamento. "Eu levei um susto, estava deitada e não sabia o que era. Meu filho foi olhar e já tinha caído na garagem e os caminhões estavam todos virados. Eu agradeci a Deus que não aconteceu nada aqui em casa. Estava orando na hora. Na casa de uma dona caiu a área de serviço e um barracão onde não mora ninguém ficou só um pedaço", contou Maria das Graças Gonçalves Ferreira.
Ela disse que espera que seja feito um muro de arrimo no barranco para evitar novos problemas. "A gente tem que ficar vigiando (o barranco). Se não fizer um muro, vai cair mesmo, a água entra na terra, vai deslizando e cai tudo", considera.
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