Pacheco é um ‘grande nome’ para o governo de Minas em 2026, diz Lula

Presidente do Senado tem pretensões de concorrer ao governo do Estado e mira o apoio do petista

Pacheco é um ‘grande nome’ para o governo de Minas em 2026, diz Lula
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reúne na noite desta quinta-feira (2) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)

 

Por Levy Guimarães, Fransciny Ferreira e Cynthia Castro

BRASÍLIA - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez elogios ao presidente do Congresso Nacional, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e apontou o parlamentar mineiro como um potencial candidato ao governo de Minas Gerais em 2026.

 

 

Em entrevista exclusiva a O TEMPO Brasília, Lula evitou falar de cenário para a próxima eleição ao comando do Estado. No entanto, questionado se poderia apoiar uma eventual candidatura de Pacheco, não descartou.

 

“Nem o cenário de candidato a prefeito em 2024 está consolidado, imagina o de governadores daqui a dois anos. Mas claro que o presidente do Senado é um grande nome, teve uma atuação importante na defesa da democracia”, disse.

 

Apesar de negar publicamente, Rodrigo Pacheco mira concorrer ao Palácio Tiradentes nas próximas eleições. Nos bastidores, ele é apontado como o favorito a conseguir a "benção" de Lula contra nomes apoiados pelo governador Romeu Zema (Novo) e pelo bolsonarismo.

 

 

No final de 2023, o senador chegou a dizer que Lula trata com ele da disputa em Minas e o quer como candidato. Além disso, destacou a boa relação entre PT e PSD no Estado e indicou que seu partido deve apoiar uma eventual candidatura de Lula à reeleição.

 

Nos últimos meses, Rodrigo Pacheco tem se dedicado a buscar uma solução, junto ao governo, para a dívida de Minas Gerais com a União, estimada em R$ 170 bilhões. Ele tem sido um contraponto a Zema, que inicialmente apresentou o Regime de Recuperação Fiscal à Assembleia Legislativa.

 

Por outro lado, o senador propôs um plano alternativo, que está sendo considerado pelo Ministério da Fazenda e deve tramitar no Congresso a partir da semana que vem.