Sindicato dos tanqueiros de Minas não participará de ato na segunda
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Out 30, 2021
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Por JOSÉ VÍTOR CAMILO
O movimento de paralisação anunciado para a próxima segunda-feira (1º) pelos transportadores de combustíveis em todo o Brasil não contará com a participação do sindicato que representa a categoria em Minas Gerais. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (29) pelo Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG).
Segundo nota divulgada pela entidade que representa a categoria, o sindicato considera o movimento legítico, diante das dificuldades enfrentadas pelos transportadores de todo o país nos últimos anos.
"Porém, como atualmente mantemos negociações com distribuidoras de combustíveis e de derivados de petróleo e com os governos de Minas e Federal, optamos por reunir nossos esforços nas lutas pelo atendimento às demandas do setor", explicou o Sindtanque-MG.
No texto, que é assinado pelo presidente do sindicato, Irani Gomes, é destacado que, nesta semana, a categoria se reuniu em Brasíli com o Ministério da Infraestrutura.
"Na oportunidade, apresentamos ao governo sugestões de medidas para redução dos preços dos combustíveis e cobramos o atendimento às reivindicações do setor, cuja pauta foi protocolada no Ministério há dois meses, após reunião das entidades representativas dos tanqueiros de Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás com o ministro Tarcísio de Freitas", complementa.
ICMS em Minas
A nota completa ainda que, após o feriado do dia 2 de novembro, o Sindtanque-MG formalizará um pedido de audiência com o governador Romeu Zema (Novo), com o objetivo de tratar sobre congelamento do ICMS em Minas Gerais e, também, sobre a possível redução do emposto sobre o Diesel para 12%.
"Com a redução do ICMS do diesel em Minas e o congelamento do Preço Médio Ponderado Final (PMPF) por três meses, acreditamos que não só os transportadores terão um alívio, mas toda a sociedade, com possível redução dos preços dos combustíveis, que, certamente, também refletirá nos preços dos alimentos e produtos", finaliza a nota do sindicato.
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