Vale do Jequitinhonha também é cultura.

Vale do Jequitinhonha também é cultura.
Encenação da Associação dos Artesãos de Palmópolis (AAPA), que retrata a escravidão no Brasil no Período Colonial.

 Neste dia 20 de novembro, dia da Consciência Negra, a Associação dos Artesãos de Palmópolis/MG (AAPA), comemorou a passagem dessa importante data.
     O evento que ocorreu no Clube Bananeiras Bar, contou com a presença das cirandeiras “Canta pra mim”, do grupo de Maguidá Freitas, organizadora do evento. 
     Durante toda a tarde de domingo ocorreram diversas  apresentações como o Maculelé da ONG VOKUIN do Rubim/ MG, e  também as belas poesias de Trabion Mendes.
     As palestras foram desenvolvidas com muita maestria sobre os temas raciais, debatidos pela Psicóloga Ananda Nascimento, a Professora de História Petrônia Ribeiro, Claugildo de Sá, Professor, Pesquisador e Mestre em Educação, assim como Kaique, (Pai Kaique), da religião de matriz africana (Candomblé), e a educadora Alba Valeria (Rubim/MG).
     Alba Valeria mediou a roda de conversa. A professora Lane Trindade foi a cerimonialista do evento. Kaique falou sobre aceitação e das grandes dificuldades de praticar a sua crença, apesar de se sentir bem na religião.
     Vale ressaltar que o estado laico permite  que as religiões professem sua fé sob o escopo da lei.
     Após o evento, ocorreu uma roda de capoeira entre os alunos treinados pela presidente da associação, a Professora Maguidá Freitas Botelho, que vem se destacado na cultura do Município de Palmópolis, independentemente de ajuda do poder público.
     Ela se socorre com a sociedade civil que vem sempre patrocinando o belo trabalho social que objetiva resgatar a cultura e inserir crianças, jovens, adultos e  a 3ª Idade na prática esportiva e social.
Gil de Sá.
Repórter em Foco.