Ocupação de UTIs para Covid volta a subir e se aproxima de limiar crítico em BH

Único indicador fora dos patamares de risco, a transmissibilidade do coronavírus ficou estável nas últimas 24 horas na capital, em RT 0,89

Ocupação de UTIs para Covid volta a subir e se aproxima de limiar crítico em BH
Foto: Lucas Negrisoli / O Tempo

 

Por LUCAS NEGRISOLI | @LUCASNEGRISOLI

A taxa de ocupação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para Covid-19 cresceu pelo segundo dia seguido em Belo Horizonte e continua avançando próximo ao limiar que define o patamar crítico, vermelho, fechando em 69,5% nesta quarta-feira (30). O nível de risco muda com percentuais a partir de 70%. Nessa terça-feira (29), o indicador também registrou avanço em relação ao dia anterior.

Por outro lado, a taxa de ocupação de leitos de enfermaria caiu, chegando a 51,5%, ante 52,8% no último informe epidemiológico, se mantendo no nível de alerta, amarelo. Único indicador fora dos patamares de risco, a transmissibilidade do coronavírus ficou estável nas últimas 24 horas na capital, em RT 0,89.

O número representa tendência de retroação da pandemia na cidade. RT 0,89 quer dizer, em suma, que a cada 100 pessoas infectadas com o coronavírus, outras 89 são contaminadas, o que aponta que o avanço de diagnósticos positivos tende a cair.

A incidência de novos casos de Covid-19 por 100 mil habitantes segue em queda acentuada desde o último 18 de junho, e fechou o balanço desta quarta em 332,8. Contudo, o patamar de segurança, que determina controle da pandemia, é de 20.

A prefeitura de Belo Horizonte informa que 53,7% do público-alvo da campanha de vacinação foi contemplado com, ao menos, uma dose de vacinas contra a Covid-19 e, 20,8%, com duas. O Executivo ainda não administrou nenhuma dose da Janssen, que carece de apenas uma aplicação.

São 236.958 casos confirmados da doença e 5.769 vidas perdidas para a pandemia desde março de 2020 na capital mineira. Nas últimas 24 horas, foram registrados 359 diagnósticos e 34 óbitos.