Em três dias, BH registra 16 mil atendimentos a pacientes com suspeita de Covid

Em três dias, BH registra 16 mil atendimentos a pacientes com suspeita de Covid
UPAs estão lotadas desde meados de dezembro Foto: Videopress Produtora

 

 

 

Por CINTHYA OLIVEIRA

 

 

O avanço da ômicron continua provocando pressão sobre os centros de saúde e serviços de emergência/urgência em Belo Horizonte. De domingo (9) a terça-feira (11), a capital mineira registrou 16.765 atendimentos a pacientes com Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave com suspeita de Covid.

O número já corresponde a quase metade de todos os atendimentos realizados na semana passada, quando Belo Horizonte registrou um recorde na pandemia – foram 33.487 pacientes. Na última semana de dezembro, foram registrados 17.614 atendimentos.

Segundo a PBH, somente os nove centros de saúde que tiveram o horário de funcionamento ampliado, como forma de garantir assistência à população, atenderam a 10.354 pessoas desde o dia 1º de janeiro. 

Especialistas explicam que esse é um efeito da variante ômicron, que é mais transmissível do que as outras cepas do coronavírus, e das festas de fim de ano. Nas últimas 24 horas, BH registrou 1.022 novos casos da doença.

A pressão sobre os pronto-atendimentos desde o final de dezembro já se reflete na ocupação de leitos por pessoas com Covid. A rede SUS ganhou mais 135 leitos clínicos para a doença, mas a ocupação continua alta, com uma média de 77,1%. A ocupação de leitos de UTI Covid também passou para o nível vermelho, com 70,8%.