Fiocruz diz que Brasil vive pior momento da pandemia com 10?s mortes registradas no mundo

20 unidades da federação estão em 'alerta crítico' de lotação de UTIs e 13 têm mais de 90? ocupação, segundo a fundação.

Fiocruz diz que Brasil vive pior momento da pandemia com 10?s mortes registradas no mundo
Divulgação net

Por G1

11/03/2021 18h57  Atualizado há 15 minutos


Pacientes lotam a emergência do hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre — Foto: Diego Vara/Reuters

Pacientes lotam a emergência do hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre — Foto: Diego Vara/Reuters

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disse nesta quinta-feira (11) que o Brasil vive o pior momento da pandemia até agora. O país registra 10,3% das mortes do mundo, sendo que tem apenas 3% da população do planeta.

 

 

 

"Os recordes de novos casos e óbitos vêm sendo superados diariamente, acompanhados por uma situação de colapso dos sistemas de saúde em grande parte dos estados e municípios", aponta a nota divulgada pela Fiocruz.

 

Os dados do sistema InfoGripe, que monitoram a incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil também estão em "níveis muito altos" em todos os estados, com maior destaque para as regiões Sul e Sudeste. Mais de 96% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus.

VÍDEO: Veja ocupação dos leitos de UTI estado a estado desde julho

VÍDEO: Veja ocupação dos leitos de UTI estado a estado desde julho

Na terça-feira (9), a fundação já havia divulgado uma edição extraordinária do boletim que acompanha a lotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) durante a pandemia de Covid-19: segundo o documento, os índices de ocupação fazem 20 unidades da federação serem classificadas na "zona de alerta crítico" e 13 unidades têm 90% de ocupação.

Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário (amarelo) quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta (verde) quando inferiores a 60%.

Estados com mais de 90% de lotação de UTIs

 

 

  • Rondônia
  • Acre
  • Tocantins
  • Ceará
  • Rio Grande do Norte
  • Pernambuco
  • Paraná
  • Santa Catarina
  • Rio Grande do Sul
  • Mato Grosso do Sul
  • Mato Grosso
  • Goiás
  • Distrito Federal

 

 

"Na última semana, embora a saída do Pará da zona de alerta crítico para a zona intermediária, com a queda do indicador de 82% para 75%, possa deixar uma impressão visual de melhoria do quadro geral, é importante sublinhar que se observou exatamente o oposto, com crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal e entrada na zona crítica dos estados de São Paulo e de Sergipe." - nota da Fiocruz

 

 

Situação nas capitais

 

Vinte e cinco das 27 capitais do país estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos iguais ou superiores a 80%, sendo 15 delas superiores a 90%.

 

  • Porto Velho (100%)
  • Rio Branco (99%)
  • Manaus (87%)
  • Boa Vista (80%)
  • Macapá (90%)
  • Palmas (95%)
  • São Luís (94%)
  • Teresina (98%)
  • Fortaleza (96%)
  • Natal (96%)
  • João Pessoa (87%)
  • Recife (85%)
  • Aracajú (

    Por G1

    11/03/2021 18h57  Atualizado há 15 minutos


    Pacientes lotam a emergência do hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre — Foto: Diego Vara/Reuters

    Pacientes lotam a emergência do hospital Nossa Senhora da Conceição, em Porto Alegre — Foto: Diego Vara/Reuters

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disse nesta quinta-feira (11) que o Brasil vive o pior momento da pandemia até agora. O país registra 10,3% das mortes do mundo, sendo que tem apenas 3% da população do planeta.

     

  • Brasil ultrapassa EUA em mortes diárias por Covid-19
  • 5 fatos que mostram por que o Brasil está no pior momento da pandemia
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    "Os recordes de novos casos e óbitos vêm sendo superados diariamente, acompanhados por uma situação de colapso dos sistemas de saúde em grande parte dos estados e municípios", aponta a nota divulgada pela Fiocruz.

     

    Os dados do sistema InfoGripe, que monitoram a incidência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil também estão em "níveis muito altos" em todos os estados, com maior destaque para as regiões Sul e Sudeste. Mais de 96% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus.

    VÍDEO: Veja ocupação dos leitos de UTI estado a estado desde julho

    VÍDEO: Veja ocupação dos leitos de UTI estado a estado desde julho

    Na terça-feira (9), a fundação já havia divulgado uma edição extraordinária do boletim que acompanha a lotação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) durante a pandemia de Covid-19: segundo o documento, os índices de ocupação fazem 20 unidades da federação serem classificadas na "zona de alerta crítico" e 13 unidades têm 90% de ocupação.

    Na classificação da Fiocruz, as taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário (amarelo) quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta (verde) quando inferiores a 60%.

    Estados com mais de 90% de lotação de UTIs

     

     

  • Rondônia
  • Acre
  • Tocantins
  • Ceará
  • Rio Grande do Norte
  • Pernambuco
  • Paraná
  • Santa Catarina
  • Rio Grande do Sul
  • Mato Grosso do Sul
  • Mato Grosso
  • Goiás
  • Distrito Federal
  •  

     

    "Na última semana, embora a saída do Pará da zona de alerta crítico para a zona intermediária, com a queda do indicador de 82% para 75%, possa deixar uma impressão visual de melhoria do quadro geral, é importante sublinhar que se observou exatamente o oposto, com crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal e entrada na zona crítica dos estados de São Paulo e de Sergipe." - nota da Fiocruz

     

     

    Situação nas capitais

     

    Vinte e cinco das 27 capitais do país estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos iguais ou superiores a 80%, sendo 15 delas superiores a 90%.

     

  • Porto Velho (100%)
  • Rio Branco (99%)
  • Manaus (87%)
  • Boa Vista (80%)
  • Macapá (90%)
  • Palmas (95%)
  • São Luís (94%)
  • Teresina (98%)
  • Fortaleza (96%)
  • Natal (96%)
  • João Pessoa (87%)
  • Recife (85%)
  • Aracajú (86%)
  • Salvador (85%)
  • Belo Horizonte (85%)
  • Vitória (80%)
  • Rio de Janeiro (93%)
  • São Paulo (82%)
  • Curitiba (96%)
  • Florianópolis (97%)
  • Porto Alegre (102%)
  • Campo Grande (106%)
  • Cuiabá (96%)
  • Goiânia (98%)
  • Brasília (97%)
  •  

    As outras duas capitais restantes estão com taxas superiores a 70%: Belém (75%) e Maceió (73%).

    86%)
  • Salvador (85%)
  • Belo Horizonte (85%)
  • Vitória (80%)
  • Rio de Janeiro (93%)
  • São Paulo (82%)
  • Curitiba (96%)
  • Florianópolis (97%)
  • Porto Alegre (102%)
  • Campo Grande (106%)
  • Cuiabá (96%)
  • Goiânia (98%)
  • Brasília (97%)

 

As outras duas capitais restantes estão com taxas superiores a 70%: Belém (75%) e Maceió (73%).