Sérgio Santos Rodrigues quer que o Cruzeiro continue jogando no Mineirão

Por O TEMPO
O presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, foi ao microfone nesta segunda-feira (8) para demonstrar sua indignação com a situação que o clube passa perante o Mineirão – estádio não permite que público seja superior a 35 mil torcedores, diferentemente de como é com o Atlético. No entanto, o mandatário afirmou que o seu desejo é que a Raposa continue jogando no local.
Rodrigues começou relembrando sua campanha e acordo que fez para pagar dívidas com a Minas Arena, que administra o Mineirão. "Eu me recordo que, ainda na minha campanha, eu falava do objetivo de jogar no Mineirão. Foi a nossa diretoria que resolveu aquele problema histórico que o Cruzeiro tinha no Mineirão. Eu vi hoje que o clube tem algumas coisas a pagar em relação a jogos deste ano com o Mineirão, que estão muito, mas muito longe da dívida que foi feita entre 2013 e 2016. Tanto é que o acordo que a gente fez, se eu não me engano, foi na ordem de 20 a 30 milhões de reais", disse.
"Então, é um valor muito maior que a gente buscou fazer o acordo e corrigir para poder fazer com que a nossa torcida vá a esse estádio, que é do povo mineiro. Ele não é do Cruzeiro e nem da concessionária. Então é o povo mineiro que tem que ser respeitado. A torcida tem que ser respeitada", completou o presidente.
Ele ainda comentou sobre sua boa relação com a gestão, mas que, se houver desrespeito, irá agir. "Nós vamos conversar e tentar mostrar isso porque é ali que a gente quer estar, sem dúvida nenhuma, porque é onde a gente sempre esteve e sempre ganhou títulos. Sempre fomos e seremos do diálogo. Sempre falei que tenho sim boa relação lá. Mas nós não vamos aceitar jamais que o Cruzeiro seja tratado diferente de outros clubes e que o nosso torcedor seja desrespeitado. Vamos tomar qualquer providência que tiver para isso não acontecer de novo", completou.
Entenda
O Cruzeiro encara o Brusque nesta terça-feira (9) às 21h30 no Mineirão, em confronto válido pela 35ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O clube vendeu todos os 35 mil ingressos colocados à venda e, à pedido da torcida, desejava poder contar com mais torcedores no estádio, talvez com os cerca de 60 mil torcedores (máximo), o que não foi permitido pela empresa.
À reportagem, Lloyd explicou que o pedido não pôde ser atendido por causa do número restrito de funcionários que trabalham em grandes eventos. O Atlético jogou nesse domingo (7) pela Série A com capacidade máxima, o que vai ocorrer na próxima quarta-feira (10), contra o Corinthians.
"A questão é operacional. A gente não consegue rodar essas duas operações, principalmente por falta de efetivo, de pessoas que trabalhavam com evento e hoje não trabalham mais. Antes a gente fazia facilmente uma operação de dois jogos seguidos, dois jogos grandes. Hoje em dia não mais. Precisamos de um volume de profissionais cadastrados muito maior do que o possuímos na base hoje. As pessoas ficaram sem trabalhar na pandemia e arrumaram outros trabalhos. Elas não estão mais disponíveis para trabalhar nos eventos. Precisaremos de um tempo para recompor isso tudo", explicou o diretor comercial.
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