SUPERAÇÃO PÓS -COVID: Morador de Guanhães volta a tocar violão pela primeira vez após quase um mês intubado

Anivaldo Borges, mais conhecido como Dé, é portador de síndrome de Down e ficou mais de dois meses internado no HIC

SUPERAÇÃO PÓS -COVID: Morador de Guanhães volta a tocar violão pela primeira vez após quase um mês intubado
Imagem: 2° vídeo do Dé, já em casa. (Publicação autorizada pela irmã Adriana Borges)

Após 28 dias de intubação, o guanhanense de coração, Anivaldo Borges, o famoso e querido Dé, voltou a fazer o que ele mais gosta: tocar violão. Ele conseguiu fazer isso três dias antes de receber alta, quando pediu à irmã Adriana para levar o instrumento para o Hospital. Ele também disse a ela que queria pedir conscientização aos jovens sobre aglomeração em tempos de COVID.

Dé testou positivo para Covid em meados de janeiro e precisou ser internado dias depois. Ele, que tem 49 anos e é portador de síndrome de down, teve graves complicações em decorrência da doença, motivo pelo qual precisou ser intubado, e fazer traqueostomia, permanecendo internado no HIC por mais de dois meses. Vale lembrar que, segundo a irmã, Dé não fazia uso de medicamentos e sempre foi muito forte.

Adriana contou à reportagem da Folha que após um mês de internação, a equipe médica autorizou as visitas ao irmão, já que ele conseguia se comunicar melhor com ela. “Eu ia todos os dias. Cantava as músicas que ele gosta. No terceiro dia de visita, ele abriu os olhos e começou a movimentar a boca. Os médicos disseram que era um milagre e que a recuperação dele, muito se deve a esses momentos”, contou.

A guanhanense também disse à reportagem da Folha que Dé sempre gostou de tocar violão, e que agora, em casa, ele tem feito isso com frequência. “Ele recebeu alta no dia 19 de março, e está bem agora. Só não está seguro para andar sozinho ainda”.

Sobre os dias de luta, Adriana só tem a agradecer: “A equipe de saúde está me ajudando demais. Tenho muito o que agradecer à equipe do hospital pelo carinho", finalizou Adriana, que deixou uma cesta e um cartaz no Hospital, como forma de agradecimento aos profissionais.

Por Folha