Pyramids aciona Cruzeiro por Rodriguinho mas clube prevê solução em 2021

Pyramids aciona Cruzeiro por Rodriguinho mas clube prevê solução em 2021

Daniel Ottoni 

 

Além de Enderson Moreira, técnico do Cruzeiro, que tem um trabalho árduo pela frente é o departamento jurídico do clube. Nos últimos dias, a Raposa se deparou com punição da FIFA, em proibir o clube de registrar novos atletas por dívida com o Zorya, da Ucrânia, sobre negociação de 2014 envolvendo o atacante William Bigode, hoje no Palmeiras.

A mais recente 'bomba' que caiu no colo dos advogados cruzeirenses foi o Pyramids, do Egito, requerer valor referente à compra do meia Rodriguinho, em 2019, na casa dos US$ 3 milhões. Apesar de estar ciente do problema, o clube não deve dar prioridade para este caso no atual momento. 

"Esta situação do Rodriguinho acabou de começar e acredita que ainda vai se estender por algum tempo. Espero que possamos resolver isso no ano que vem pois temos algumas outras questões imediatas para resolver", comenta Flávio Boson, superintendente jurídico do Cruzeiro.

As prioridades do clube, no atual momento, são de situações que se arrastam nos últimos anos: dívida com o técnico português Paulo Bento e sua comissão técnica, valores pendentes com o atacante argentino Ramón Ábila, além de pendência com o Monarcas, do México, por valores envolvendo a aquisição do atacante Riascos e com o Defensor, do Uruguai, sobre negociação do meia Arrascaeta. 

"A palavra mais importante que trazemos, assim com o presidente Sérgio Santos Rodrigues, é otimismo.
Muitos falaram que o Cruzeiro não teria condições de acertar nada, que seria rebaixado e perderia até 12 pontos como punição da FIFA. Chegamos em setembro e estamos trabalhando para resolver todas as pendências. É tudo fruto de episódios chatos e injustos que não gostaríamos de ver, mas mantemos o otimismo porque o clube não vai deixar de honrar com suas responsabilidades", completa Boson.