Festival revela a história e o patrimônio do Vale do Café, embalado por trilha sonora

De 19 a 28 de julho, grandes nomes da música se apresentam em fazendas, igrejas e estações ferroviárias do Vale do Paraíba

Festival revela a história e o patrimônio do Vale do Café, embalado por trilha sonora
Quarteto do Jacob se apresentou na Fazenda Alliança Agroecológica em 2019 durante a 17ª edição do Festival Vale do Café

 

O TEMPO Turismo

Fazendas coloniais, antigas estações de trem e tradicionais igrejas voltam a ser o cenário do Festival Vale do Café, evento que reúne música, arquitetura, história, paisagens e sabores do Vale do Paraíba em uma verdadeira experiência cultural. A19ª edição acontece de 19 a 28 de julho e traz como destaques grandes nomes do choro, concertos e cursos gratuitos espalhados por seis municípios. Neste ano, duas fazendas estreiam na programação: Floresta, em Vassouras, e Santa Rosa, em Valença.

 

 

No Festival Vale do Café, é possível apreciar a riqueza arquitetônica dos casarões históricos e vislumbrar o seu passado em tours no dia dos espetáculos. Além dos dois estreantes, participam desta edição as fazendas Alliança (Barra do Piraí), Vista Alegre (Valença), Monte Alegre (Paty do Alferes), São Luiz da Boa Sorte (Vassouras), União (Rio das Flores), das Palmas (Mendes), São João da Prosperidade (Barra do Piraí) e Florença (Valença).

 

Para valorizar o passado ferroviário do Ciclo do Café, as estações de trem de Barra do Piraí e Engenheiro Paulo de Frontin recebem concertos gratuitos, assim como as igrejas de Nossa Senhora da Conceição, em Vassouras, e Sant’Anna, em Piraí, o Centro Cultural Aldeia de Arcozelo, em Paty do Alferes, o Teatro Sesc Rosinha de Valença, a praça Barão de Campo Belo, em Vassouras, município onde estarão concentradas as aulas dos cursos de formação.

 

 

Pela primeira vez aberta ao público, a Fazenda Floresta faz sua estreia no festival - Foto: Festival Vale do Café / Divulgação

Durante o festival, todas essas belezas estarão envolvidas por uma trilha sonora. O Trio Madeira Brasil celebra seus 25 anos de estrada; Henrique Cazes Quarteto revisita o projeto Beatles'n’Choro; o violonista Turibio Santos apresenta obras de Villa-Lobos, João Pernambuco, Dilermano Reis e Fernando Sor; o duo de harpa e contrabaixo formado por Cristina Braga e Ricardo Medeiros comemora 45 anos de carreira, e os cânticos de grupos de Jongo, Caninha Verde e Capoeira tomarão conta das ruas de Vassouras