Detento é assassinado por colega de cela em presídio de Minas

O suspeito do crime alegou ter sido ameaçado pela vítima

Detento é assassinado por colega de cela em presídio de Minas
Vítima foi encontrada deitada na cama, coberta por uma manta — Foto: FOTO: Divulgação/TJMT

Por Raíssa Oliveira 

Um detento de 34 anos foi morto dentro do Presídio de Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, na noite de segunda-feira (11). O suspeito do crime é um colega de cela, que alegou ter sido ameaçado pela vítima. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), na tarde desta terça-feira (12 de março).

Conforme boletim de ocorrência, por volta de 21h45, o suspeito do crime começou a chutar a porta da cela onde estava. Um policial penal foi até o local para averiguar o que estaria acontecendo, momento em que o suspeito afirmou que havia matado um detento dentro da cela. 

Os agentes então foram até o local e encontraram dois detentos sentados no chão e a vítima deitada na cama, coberta por uma manta. O suspeito do crime permanecia de pé andando de um lado para o outro dizendo " matei, matei, eu matei ele”. Os policiais então algemaram os três presos e acionaram uma enfermeira, que constatou que a vítima estava morta. 

Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG), confirmou o óbito do custodiado. Segundo a pasta, o detento confessou ter praticado o crime de homicídio e alegou que havia sido ameaçado pela vítima.

“Todos os procedimentos legais estão sendo realizados para a devida responsabilização pelo crime e elucidação dos fatos. A Polícia Civil foi acionada para iniciar os trâmites de polícia judiciária, incluindo a perícia”, afirmou a Sejusp. “Todos os procedimentos legais estão sendo realizados para a devida responsabilização pelo crime e elucidação dos fatos. A Polícia Civil foi acionada para iniciar os trâmites de polícia judiciária, incluindo a perícia”, afirmou a Sejusp. 

Ainda segundo a pasta, a unidade prisional vai apurar o ocorrido de forma administrativa.