A curiosa matemática de José Roberto Guimarães às vésperas da Olimpíada
A questão não é ter razão e sim bom senso. A escolha será sempre sua, mas você terá que aceitar o resultado.
Por Bruno Voloch
O vôlei com conhecimento e independência jornalística
A vida é como a matemática: há quem multiplique os problemas e há quem multiplique as soluções.
A seleção brasileira feminina, quarta colocada na VNL, se reapresentará com sobras para a última etapa de treinamentos.
A estratégia e as razões são de responsabilidade de José Roberto Guimarães.
A coerência é uma das virtudes do técnico tricampeão olímpico, a maior delas, dependendo do ponto de vista.
Aparentemente, levando-se com conta o que foi a VNL, o número parece excessivo.
E a conta é simples: as promissoras Helena e Luzia não irão aos jogos.
Já são duas a menos.
Natinha idem.
17-3 são 14.
Lorenne praticamente não entrou em quadra na VNL, ou seja, a comissão técnica estaria rasgando todos os critérios adotados durante o ciclo olímpico se fizesse essa opção.
E cá entre nós, se nunca resolveu na Superliga, não seria na seleção e na Olimpíada que a jogadora faria a diferença.
A questão, para José Roberto Guimarães, não é ter razão e sim bom senso.
17-4 são 13.
A única justificativa para a permanência delas seria a rotina do dia a dia e os treinos.
Não é segredo para ninguém que determinadas atletas recebem tratamento especial e são poupadas, isso sem falar no risco de lesão.
O fantasma do corte ameaça Tainara, Kisy e Pri Daroit.
Ponto.
São 3 nomes para duas vagas e uma suplente.
Pri Daroit leva ligeira vantagem na briga com as duas opostas.
A matemática consiste em provar a coisa mais óbvia da maneira menos óbvia.
Então, dá para cravar que o restante do grupo está definido com Roberta, Macris, Gabi, Julia, Ana Cristina, Thaisa, Carol, Diana, Rosamaria e Nyeme.
É aquilo: a escolha será sempre sua, mas você terá que aceitar o
resultado.
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